A psicoterapia é um processo de auto-conhecimento que visa ampliar a percepção de si mesmo e do mundo. Seu objetivo é buscar o equilíbrio emocional nos momentos de crise e nos processos de mudanças além de proporcionar ao indivíduo lidar melhor com a ansiedade, o estresse ou a depressão.


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Somatização

Esse transtorno se caracteriza essencialmente pela presença de sintomas físicos, múltiplos, recorrentes e variáveis no tempo, persistindo ao menos por dois anos. A maioria dos pacientes teve uma longa e complicada história de contato tanto com a assistência médica primária quanto especializada durante as quais muitas investigações negativas ou cirurgias exploratórias sem resultado podem ter sido realizadas. Os sintomas podem estar referidos a qualquer parte ou sistema do corpo.

O curso da doença é crônico e flutuante, e freqüentemente se associa a uma alteração do comportamento social, interpessoal e familiar.

Tratamento
O tratamento é feito com psicoterapia e medicamentos espefíficos

Reação Aguda ao Stress

Transtorno transitório ocorre em indivíduo que não apresentam nenhum outro transtorno mental manifesto, em seguida a um "stress" físico e/ou psíquico excepcional, e que desaparece habitualmente em algumas horas ou em alguns dias. A ocorrência e a gravidade de uma reação aguda ao "stress" são influenciadas por fatores de vulnerabilidade individuais e pela capacidade do sujeito de fazer face ao traumatismo.

A sintomatologia é tipicamente mista e variável e comporta de início um estado de aturdimento caracterizado por um certo estreitamento do campo da consciência e dificuldades de manter a atenção ou de integrar estímulos, e uma desorientação. Este estado pode ser seguido por um distanciamento do ambiente ou de uma agitação com hiperatividade (reação de fuga).

Stress Pós Traumático

É o desenvolvimento de sintomas após a vivência de uma situação real e ameaçadora. Vitimas de seqüestro, assaltos, estupros, torturas, ataque terrorista, acidentes naturais, acidentes automobilísticos graves, vítimas de guerras, ferimentos graves, morte súbita de entes queridos, ferimentos ou doenças graves de familiares ou pessoas próximas, testemunhas de violência e etc.

É comum essa vítima desenvolver um medo intenso e reviver o trauma em recordações aflitivas, incluindo imagens, pensamentos, sonhos recorrentes, flashbacks e alucinações. Fazendo com que está pessoa fique distante do mundo real, evitando entrar em contato com tudo o que lembre o evento. Este trauma se não tratado pode prejudicar o desempenho, o bem estar e a vida desta vítima.

Sintomas
Dificuldade em manter o sono, irritabilidade, surtos de raiva, dificuldade em concentrar-se, hipervigilância, medo, apatia, resposta de sobressalto exagerada, tristeza profunda. Recordações aflitivas e recorrentes, sonhos perturbadores e recorrentes, flashbacks e alucinações. Estes sintomas podem ocorrer logo após o trauma e perdurar até seis meses.



Tratamento
O tratamento é feito com medicamento e psicoterapia, mas é importante tratar para que não ocorra outra doença como depressão e transtorno do pânico.

Esquizofrenia

Os transtornos esquizofrênicos se caracterizam em geral por distorções fundamentais e características do pensamento e da percepção, e por afetos inapropriados ou embotados.

Usualmente a consciência mantém-se clara e a capacidade intelectual, embora certos déficits cognitivos possam evoluir no curso do tempo.

Os fenômenos psicopatológicos mais importantes incluem o eco do pensamento, a imposição ou o roubo do pensamento, a divulgação do pensamento, a percepção delirante, idéias delirantes de controle, de influência ou de passividade, vozes alucinatórias que comentam ou discutem com o paciente na terceira pessoa, transtornos do pensamento e sintomas negativos.

Tratamento
psicoterapia, acompanhamento psiquiátrico e medicamentos espefícicos

Transtorno Bipolar do Humor

Transtorno Bipolar é caracterizado por dois ou mais episódios nos quais o humor e o nível de atividade do indivíduo estão profundamente perturbados, sendo que este distúrbio consiste, em algumas ocasiões, de uma elevação do humor e um aumento de energia e da atividade (hipomania ou mania) e em outras, de uma baixa do humor e de redução de energia e da atividade (depressão).

Tratamento
O tratamento inclui psicoterapia e medicamentos espefícicos

Depressão

A depressão pode ter seus principais sintomas confundidos com tristeza, apatia, preguiça, irresponsabilidade entre outros e, em casos crônicos, fraqueza ou falha de caráter.

Na realidade este desânimo perante a vida não é falta de atitude e sim um desequilíbrio bioquímico dos neurotransmissores (mensageiros químicos do impulso nervoso) responsáveis pelo controle do estado de humor.

A serotonina e a dopamina são neurotransmissores que estão muito associados ao estado afetivo das pessoas. A serotonina está ligada a sentimentos de bem estar ou mal estar. Ela regula o humor, o sono, a atividade sexual, o apetite, o ritmo cardíaco, as funções neuroendócrinas, temperatura corporal, sensibilidade à dor, atividade motora e funções cognitivas. A dopamina está associada à sensação de euforia, entusiasmo e prazer, além de regular o controle do movimento, da percepção e da motivação.

Na depressão a dopamina a serotonina e outras substâncias químicas como a noradrenalina, ácido gama-aminobutírico e acetilcolina ficam alterados, desorganizando o estado de humor, as emoções, capacidade mentais e o bem estar geral do organismo.


Sintomas
Após um período de tristeza, a pessoa esmorece e fica “isolada do mundo”. Não sente vontade de reagir, não acha graça em nada, se sente angustiada, sem energia, chora facilmente, tem dificuldade para começar uma tarefa, dificuldade em terminar o que começou, persistência de pensamentos negativos e um mal-estar generalizado: indisposição, dores pelo corpo, insônia ou sonolência, alterações no apetite, falta de memória, concentração, vulnerabilidade, fraqueza, taquicardia, dores de cabeça, suores ou outros sintomas físicos que joga a pessoa pra baixo.

Causas
A classe médica acredita que a depressão é um fator genético, pois aparecem em algumas famílias e em gêmeos também. Por isso é importante investigar se há casos de depressão na família do doente, pois as chances genéticas são grandes.

A depressão também pode ocorrer depois de uma situação estressante ou de perda. É comum sentir-se triste, desesperado numa crise financeira, separação ou morte de um ente querido. Também é normal se sentir fragilizado após uma situação estressante como um assalto, estupro ou seqüestro. Esta tristeza e medo tende a passar depois de um período de duas semanas a seis meses, depois disto a vida tende a ir voltando a sua normalidade. Porém, as vezes a pessoa não consegue reagir e esta tristeza se transforma em depressão, principalmente em pessoas com predisposição à doença.

Existem também algumas doenças físicas que podem causar depressão: esclerose múltipla, derrame, hepatite, hipotireoidismo, apnéia do sono, hipertensão, insuficiência cardíaca, diabetes. Além das doenças terminais como câncer e AIDS.
Alguns medicamentos e drogas também levam á depressão como: cortisona, anfetaminas, pílulas anticoncepcionais, quimioterapia, álcool, crack, êxtase, maconha entre outros.

Tratamento
O tratamento inclui psicoterapia e remédios antidepressivos.

Transtorno de Pânico

É um ataque repentino de pânico, ou seja, de repente o individuo sente algumas alterações no corpo, que causam desconforto e medo de morrer de um ataque cardíaco, derrame ou coisa parecida. Neste momento, a pessoa se desconecta do mundo e passa a perceber somente as reações do seu corpo. Uma vez em pânico ela vai sentir sensações sufocantes como dor no peito, falta de ar, formigamento nas mãos. São sensações horríveis e reais. É muito comum a pessoa sair abruptamente do local e procurar ajuda num pronto socorro.

A partir da primeira crise de pânico é comum o medo e a ansiedade antecipatória de ter outra crise. A pessoa passa a ter medo de sentir medo e começa a restringir alguns locais ou situações que possam colocá-lo novamente em pânico. O individuo também passa a evitar lugares cheios demais, ou muito fechados que não dá para fugir se precisar de ajuda imediata.

Sintomas
Os principais sintomas são: taquicardia, sudorese, falta de ar, tremor, fraqueza nas pernas, ondas de calor e frio, tontura, sensação que o ambiente é estranho (perigoso), sensação que vai desmaiar ter um enfarto, derrame, pressão na cabeça, perigo de morte.

Medo de sair de casa, medo de fazer as coisas mais simples como viajar, dirigir, ir a lugares com muita gente, cinema, feiras e etc.

Causas

Abuso de medicamentos, doenças físicas, drogas ou álcool.
Reação a um stress ou situação difícil.
Predisposição genética.


Tratamento
È recomendado a Psicoterapia para tratar a síndrome do pânico e seus sintomas tais como: ansiedade, fobias e auxiliar mudar a atitude perante a doença.